Militares presos na fortaleza da Barra

No dia 31 de agosto de 1835, estavam presos na fortaleza da Barra 12 praças do 5º batalhão de caçadores de primeira linha, Um capitão, um cabo 10 soldados. Dez foram presos por deserção, duas delas com morte. O capitão Manoel Gomes Pena Varela foi preso “por se unir aos traidores dos acontecimentos de 7 de janeiro”. Um dos soldados, “por lhe fugir um preso”.

(Códice 526 do Arquivo Público do Pará)

A tropa na miséria

Em 27 de agosto de 1835, o major João da Gama Lobo d’Anvers, comandante da fragata Imperatriz, relata ao marechal Manoel Jorge Rodrigues, presidente da província e comandante das armas, a situação de “extrema miséria e necessidade” na qual e encontravam os oficiais do batalhão nº 5 de caçadores de 1ª linha, “que ora jazem pelas circunstâncias de serem roubados”, nada mais lhes restando, assim como às suas “desgraçadas famílias”, que levaram para bordo,

O comandante “implora” ao marechal que mande pagar “alguns meses de soldo, que se lhes estão devendo, para poderem assim socorrer suas famílias”.

(Códice 526 do Arquivo Público do Pará)