O desassossego

Em 16 de setembro de 1824, o presidente da província pediu ao juiz de Cintra que mandasse prender Luis do Couto, Manoel Nunes, o capitão Lopes de Souza Menezes, o tenente Manoel Ramos e Manoel Pires, que nessa vila “têm procurado o desassossego destes povos, promovendo a intriga e a desordem”.

(Códice 630 – Arquivo Público do Pará)

Ideias subversivas

Em 3 de fevereiro de 1823, a junta provisória de governo encaminha ao ouvidor geral Vitorino Marques, mestre de primeiras letras em Cachoeira, no Marajó, onde é tido como “revolucionário e espalhador de ideias subversivas do Sistema Constitucional e sendo digno da mais séria atenção”.

Códice 629 – Arquivo Público do Pará)

300 açoites

Não tendo sido provado nenhum crime contra o preto Antonio Inácio, “contudo como aparecem indícios de ele ser incauto falador”, a junta ordenou ao ouvidor “que lhe mande dar na grade da cadeia pública pelo executor da justiça trezentos açoites por uma vez somente, devendo depois ser entregue a seu senhor”. Ofício de 18 de setembro de 1822.

(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)

Liberdade da escravatura

Em 16 de setembro de 1822, a junta provisória ordenou ao juiz do julgado de Barcarena que, acompanhado de uma escolta militar, fosse entender-se com o cidadão Pedro Gonçalves Campos, no rio Anatiituba, “e faça neste prender e remeter a esta Junta o preto Raimundo, escravo do casal do falecido Bonifácio Dias Ferreira, e o preto Manoel Damásio, escravo de José Dias, que são denunciados a esta junta de terem propagado ideias que querem perseguir a liberdade da escravatura (…)”.

(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)

Presos

Em outubro de 1822 estavam presos no convento de Santo Antonio o cônego Batista Campos, o capitão mor Amando José de Oliveira Pantoja, o bacharel Miguel Joaquim de Cerqueira e Pedro Rodrigues Henriques.

(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)