Mês: abril 2020
Ideias subversivas
Em 3 de fevereiro de 1823, a junta provisória de governo encaminha ao ouvidor geral Vitorino Marques, mestre de primeiras letras em Cachoeira, no Marajó, onde é tido como “revolucionário e espalhador de ideias subversivas do Sistema Constitucional e sendo digno da mais séria atenção”.
Códice 629 – Arquivo Público do Pará)
“Aliciador” no Marajó
Em 27 de janeiro de 1823, a junta provisória de governo pediu providências contra Pedro de Seabra, acusado de ser “aliciador de alguns povos daquela Ilha (de Joanes) para uma revolução contra o sistema constitucional felizmente seguido nesta Província”.
(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)
300 açoites
Não tendo sido provado nenhum crime contra o preto Antonio Inácio, “contudo como aparecem indícios de ele ser incauto falador”, a junta ordenou ao ouvidor “que lhe mande dar na grade da cadeia pública pelo executor da justiça trezentos açoites por uma vez somente, devendo depois ser entregue a seu senhor”. Ofício de 18 de setembro de 1822.
(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)
Liberdade da escravatura
Em 16 de setembro de 1822, a junta provisória ordenou ao juiz do julgado de Barcarena que, acompanhado de uma escolta militar, fosse entender-se com o cidadão Pedro Gonçalves Campos, no rio Anatiituba, “e faça neste prender e remeter a esta Junta o preto Raimundo, escravo do casal do falecido Bonifácio Dias Ferreira, e o preto Manoel Damásio, escravo de José Dias, que são denunciados a esta junta de terem propagado ideias que querem perseguir a liberdade da escravatura (…)”.
(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)
Presos
Em outubro de 1822 estavam presos no convento de Santo Antonio o cônego Batista Campos, o capitão mor Amando José de Oliveira Pantoja, o bacharel Miguel Joaquim de Cerqueira e Pedro Rodrigues Henriques.
(Códice 629 – Arquivo Público do Pará)