O governador das armas reclama à junta Provisória, em 29 de julho de 1822, estar sofrendo “afrontosos sarcasmos e caluniadoras arguições” nos “periódicos e suplementos” editados em Belém, não deixando de “maravilhar-me que se veja mansa e impunemente um abuso de imprensa que debaixo de ataques pessoais se encaminha a fazer pender a consideração e força moral” às autoridades.
Adverte a Junta que não se considerará responsável “pelas consequências que costumam ter semelhantes disposições, que além da experiência de todos os tempos, na época atual são bem conhecidas em algumas das províncias do Sul do Brasil”.
Informa que comunicará tudo ao rei e ao Congresso “e até mesmo o sentimento dos oficiais militares, que pelos meus chefes me têm sido comunicados”.
(Códice 786 – Arquivo Público do Pará)